quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Black Eyed Peas for Pepsi

Assista o comercial

Black Eyed Peas + Pepsi

A Pepsi assinou contrato de publicidade com a banda Black Eyed Peas até o final de 2008.
Os novos garotos propaganda da marca além de participarem de todas as ações, fizeram questão de participar da elaboração do layout das latas, que estarão nos pontos-de-venda a partir de setembro.
A Pepsi também promoverá a turnê do grupo que se apresentará em 12 países, incluindo o Brasil. Inclusive, os integrantes da banda fizeram questão de compor uma música exclusiva (adaptado no Brasil pela AlmapBBDO).
A estratégia também inclui um site (ainda inativo) que permite com que os usuários façam remix de toque de celular e acessar informações da banda.







segunda-feira, 20 de agosto de 2007

O futuro da música é mesmo digital?

Segundo o site da Folha, com informações da Ansa, o Neuf Cegetel, o segundo maior provedor de internet da França, lança nesta semana um pacote de assinatura que permitirá aos internautas baixarem músicas do catálogo Universal Music (cujo elenco tem artistas como U2, Amy Winehouse, Maroon 5 e Ivete Sangalo) sem limite e sem custo adicional.

E assim, o CD cada vez mais ganha valor de peça de colecionador e de item para presente. Mesmo assim, as gravadoras ainda investem na publicidade deste tão “anunciado seu fim” produto. Vide a Av. Presidente Vargas, uma das maiores do Rio de Janeiro, com um totem com anúncio do novo CD da Paula Toller a cada 100 metros. Ela, que era do tempo em que pro artistas ficar rico, bastava gravar e vender muitos Lps e CDs. Do tempo em que se vendiam muitos Cds.

Quem só canta, não escreve, e, conseqüentemente, não ganha sobre os direitos das músicas, lucra menos ainda. Para resistir e enriquecer no mundo da música, os shows, até agora, têm sido a mais valiosa e lucrativa solução. Pois a pirataria, até agora, ainda não chegou a esse nível.

Artistas que antes raramente saiam em turnê, hoje caem na estrada com muito mais freqüência. E artistas que, antes pouco investiam nos shows, hoje em dia capricham cada vez mais no visual, na potência, na modernidade e no que mais a criatividade permitir para seduzir o público a pagar ingressos cada vez mais caros. E assim sobre menos ainda pro CD. Engana-se quem diz que o futuro da música é a música digital. O futuro da música é ela em sua mais nobre essência: ao vivo.


Por Daniel Garrido